sábado, 29 de novembro de 2014

capitulo 88





 -O que significa isso Sophia? -me olhou com um olhar totalmente frio.
-É  apenas o que você está vendo Luan, o que há de mal nisso? 
-O QUE HÁ DE MAL SOPHIA? -ele elevou a voz, vi Maria sair de fininho e nos deixar sozinhos.
-Dá para você parar de gritar ou vai acorda seu filho? Não entendo por que esse escândalo por apenas um ensaio de grávida.
-Não é só um ensaio, é um ensaio sensual -disse entre dentes. 
-E o que tem Luan? é apenas algumas fotos para uma revista.
-Não quero saber Sophia Moraes Santana! Mulher minha não posa para fotos quase pelada. -disse batendo na mesa e me olhando com um olhar duro.
-Não sei para que esse piti todo por causa de um ensaio.
-Não interessa, não ouse fazer! -disse e saiu me deixando sozinha na cozinha.


Subi atrás dele que estava no quarto trocando de roupa.


-E se eu fizer? O que você vai fazer? -ele me olhou com raiva.
-NÃO OUSE! -disse rispido.
 -Ou o que? -ele parou o que estava fazendo e me olhou nos olhos.
-Eu juro que se você ousar fazer essa porcaria eu peço o divorcio. -Na mesma hora senti como se ele tivesse me enfiando facas no coração.
-Faz o que? -disse baixo.
-Isso mesmo que você ouviu! Me ouse fazer essa porcaria e eu juro que peço o divorcio.


Fiquei um tempo parada o olhando, não acreditando no que eu ouvia. Parecia um pesadelo.
O que eu não entendia era por que ele estar naquele estado, já que era apenas um ensaio. Foi uma proposta que  eu achava que iria o agradar, mas me enganei.
Ele se virou e voltou a colar sua roupa e foi arrumar seu cabelo enfrente ao espelho.


-Você vai sair? -disse baixo, com lágrimas entaladas querendo descer.
-Te interessa? -disse me olhando pelo espelho.
-amor, não faz assim! -disse indo te abraçar por trás, mas o mesmo retirou minha mão do seu corpo e virou.
-Não me encosta Sophia! Não agora, Não nesse momento! A única coisa que eu quero é ficar longe de você nesse momento. -disse se afastando do quarto enquanto minhas lágrimas escorriam sem permissão.



Tudo vinha a tona com milhares de perguntas. Por que ele agiu tão mal, a ponto de me afastar de si por causa de um simples ensaio? Eu sabia que ele era ciumento, mais não sabia que era tanto.
Eu me sentia mal naquele momento por dizer ao dono da revista que eu faria, ele ate disse que Luan poderia fazer comigo. Achei que seria uma boa lembrança para nos dois, mais tudo com Luan me surpreendia.
Senti uma pontada forte na barriga e elevei a mão nela. Os bebês estavam bastante agitados.


-Calma meus amores, vai ficar tudo bem. Papai só é muito ciumento. -disse alisando minha barriga, mas eles não se acalmaram.


O que era apenas uma agitação foi virando uma dor muito forte e mais lágrimas começaram a descer com medo deles estarem agitados por minha culpa e acontecer algo.
Sentei na cama, na intenção de passar, mais cada minuto dava mais pontadas. Peguei meu celular que estava na cabeceira e liguei para Luan, que chamou até cair. Tentei de Bruna, que em três toques atendeu.


-Oi cunha, boa tarde.
-Oi bru, você esta ocupada? -eu dizia com a voz falhando pela dor.
-Não, eu estava aqui vendo um filme bobo. Por que? Está tudo bem?
-Não bru, estou com muita dor na barriga e eu não tenho forças para chamar Maria, Tem como você vir para cá?
-Meu Deus Sô, claro que vou! Já estou chegando, fica calma e fica quietinha.
-Ta bom bru, obrigada.




Desliguei o celular e tentei ir me acalmando. Alisava minha barriga e pedia para meus filhos ficarem calmos, mais nada ajudava.
 Muito pouco tempo depois vi Marizete e Bruna entrando no quarto.


-O que houve minha querida? -Mari, disse preocupada se aproximando.
-Luan e eu discutimos, desde de então os bebês estão bem agitados e tendo umas pontadas terríveis.
-Bru, liga para a médica da Sô e pede ela para vir para cá bem rápido. -Bruna assentiu e saiu- Fica calma minha querida, respira fundo.



Marizete, ficou me ajudando até minha médica chegar. Ela me examinou e pediu que eu tivesse mais cuidado, por que como eu tinha pensado, minha agitação tinha passado pros bebês.
Como sempre ela me recomendou repouso absoluto.


-Ouviu sua médica né querida? Nada de estresses!
-Eu sei Mari, obrigada vocês duas e desculpa qualquer coisa.
-Nem precisa agradecer querida, são meus netinhos. -Bruna entrou no quarto.
-Cunha, cadê meu irmão?
-Não sei! -abaixei a cabeça.
-O que houve com vocês querida? -Mari me questionou.
-Ele viu minha carta da proposta de um ensaio sensual para grávidas e deu um piti. Gritou e disse que se eu fizesse ele pedia divorcio.
-Nossa, não acredito que o Pi foi tão bruto assim! -ela disse visivelmente desapontada.
-Nem eu acredito ainda Bru -disse triste.



Marizete logo tratou de mudar de assunto, tirando aquele clima ruim do ar. Não demorou muito para estar nos 3 rindo das piadas que Bruna contava.
Ficamos nesse clima bom e eu nem sentia mais nenhuma dor.
Logo Miguel acordou e veio para o quarto, ficou logo feliz por vê sua vó e sua tia ali.
Almoçamos todos juntos naquele dia em uma clima bom. Eu recebi mimos de todos, o dia todo.
Luan não deu um sinal de vida me preocupando, mais resolvi deixar ele pensar.



* * *

Já era bem tarde da noite e todos da casa dormiam, menos Luan que não tinha dado as caras ainda.
Ouvi um barulho estranho no andar de baixo e resolvi ir vê, mesmo com medo.
Fui na ponta dos pés e quando cheguei no final da escada vi uma cena hilária, se eu não estivesse com muita raiva daquele ser. Luan dançava alguma música imaginária enquanto resmungava algo.
Sim, eu nem precisa chegar perto para sentir o cheiro de álcool forte.



-Que isso Luan Rafael?
-Oh minha nega, vorta pra cá trem -falou me puxando e começando a dar suas reboladas.
-Nem começa Luan, vamos tomar um banho frio, venha! -o puxei mais ele não se moveu.
-Não neguinha, deixa de ser ruim. Eu quero dançar com minhas neguinhas. -fez bico.
-Que neguinhas Luan? Para de falar bobagem e venha tomar banho! -O puxei e dessa vez ele não resistiu e veio.



Com muito sacrifício eu consegui levar aquele homem enorme pro quarto e tirar sua roupa, enquanto ele resmungava coisas sem sentido.


-Vou contar pras minhas neguinhas que você esta abusando do meu corpo nu -ele disse tudo embolado me fazendo rir.
-Nem inventa Luan!
- Essa sua blusa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã! -disse me olhando safado.
-Nossa Luan que tosco!
-Você já foi pro forno? Se é gostosa assim crua, imagina assada. -Gargalhei com suas cantadas toscas.
-Nossa Luan assim você me mata de rir.
-Não gata, vamos morrer fazendo amor. -disse me puxando.
-Luan chega vai -risos- Se seca aí -lhe entreguei a tolha.
-Me ajuda amorzinho! -pediu com um bico enorme.
-Ta bom vai, mas nada de safadeza.



Fui secando seu corpo ate chegar em seu membro que estava ereto e apontando para mim.



-Agora você pode secar o restante. -me virei para sair do banheiro mas ele me puxou pelo braço e colou no seu corpo.
-Eu quero você -sussurrou em meu ouvido, deixando beijos em meu pescoço, me arrepiando toda.
-Nem pensar! Você ainda está bêbado, vamos dormir!
-Não quero dormir, sente como meu amigo está por você. -disse direcionando minha mão em seu membro e eu o apertei -Ai, caralho Sophia! Isso dói!
-Parece que a ressaca já passou, agora vou dormir Luan Rafael! Boa noite!



Me deitei e fiquei pensando se ele ainda estaria com a cara virada comigo. Mais não permiti pensar por muito tempo, não queria meus filhos agitados.
Senti Luan deitando em meu lado e posicionou sua mão em minha barriga, no mesmo instante os bebês começaram chutar.


-Ai!
-Que foi? -ele me olhou assustado.
-Nossos filhos estão chutando forte, acho que sentiram sua presença.
-Posso cantar para eles? -perguntou calmo. Nem parecia o mesmo Luan que saiu de casa cedo soltando fogos pelos olhos. Assenti me sentando e ele fez o mesmo. Enquanto ele alisava minha barriga ia sussurrando a melodia para eles ouvirem.





Quando me sinto só
Te faço mais presente
Eu fecho os meus olhos
E enxergo a gente

Em questão de segundos
Voo pra outro mundo
Outra constelação
Não dá para explicar
Ao ver você chegando
Qual a sensação

A gente não precisa tá colado pra tá junto
Os nossos corpos se conversam por horas e horas
Sem palavras tão dizendo a todo instante um pro outro
O quanto se adoram
Eu não preciso te olhar
Pra te ter em meu mundo
Porque aonde quer que eu vá
Você está em tudo
Tudo, tudo que eu preciso
Te vivo...



Os bebês pareciam ouvir a voz do seu pai enquanto cantava, eles ficaram calmos me dando alivio, já que doía um pouco seus chutes.


-Eles ficaram calmos?
-Sim, obrigado! Agora vou dormir, boa noite. -Me virei o dando as costas, não porque eu estivesse com sono, mas sim porque eu queria o evitar naquela hora.
-Sô, precisamos conversa! -disse chamando minha atenção.
-Agora não Luan, amanhã!
-Sô, eu pensei sobre o ensaio e...















*************************
Ola amores, 
Queria agradecer a vocês pelos comentários. Amei de mais vê bastante comentários rápidos.
Qualquer palavrinha de vocês é um grande apoio para escrever para vocês.


Viiiixe teve briga né? Luan disse que separava se ela fizesse, mais será que ela vai fazer ou ele vai mudar de ideia? 
Sô passou mal pela culpa do Luan, será que ele vai pedir desculpa?
Hum.... Sei não! 


Lembrando vocês gatinhas que estamos com uma enquete aberta em relação a fic, quem ainda não votou dá uma passadinha lá em cima e deixa sua opinião.


agora é a vez de vocês, vamooooos lá? 1,2 ,3
 Comeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeentem bastante!




  Tiver bastante comentário (Mais que 5) eu prometo postar até terça.

Embrasse Mes Amours s2





quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Capitulo 87



Luan Narrando


Quando recebi a ligação da minha mulher fiquei desesperado. Minha vontade era largar tudo e sair correndo para onde ela estava. Podia ser a vida da minha mulher e dos meus filhos que corriam perigo e só em pensar na hipótese eu ficava sem chão. Liguei pro meu pai que no mesmo momento disse que iria para minha casa com minha mãe.


-Que houve boi? ficou todo branco aí! -Rober disse me olhando preocupado.
-Isso aí é assim desde de quando nasceu testa -Marla disse rindo.
-Eu preciso voltar pra casa agora!
-Como assim? Boi tu tem uma entrevista agora! Dúvido que a Lele vai deixar.
-Ela não tem que deixar nada -disse entre-dentes- Eu tenho que ir pra lá e ninguém vai me impedir. Manda o motorista da vã se aprontar Rober!
-Nossa pelo visto a coisa foi feia cara, você nunca me chama de Rober.
-Você vai ir ou eu vou te eu mesmo ir? -disse ignorando seu comentário.
-Nossa! Já fui. -disse e saiu do camarim.


Eu estava em uma cidade pertinho da minha casa, estava naquele momento em um camarim onde aguardava que a Lele me chama-se para um entrevista e logo apos um mini show com atendimento para fãs que tinham ganhado um sorteio que não sei certo como foi.
Todos da banda que estavam ali comigo ficaram calados, quando Arleyde entrou feito um furacão.



-Luan Rafael, que história é essa de ir embora agora? ficou maluco?
-Se o fato de minha mulher esta em casa quase morrendo e tendo sangramento significa ser maluco, sim eu sou maluco! -disse e todos me olharam arregalados.
-ó Luan, desculpa! Eu não sabia! -assenti e fiquei calado. 


Meu coração estava se quebrando a cada segundo que passava. Não saber o que estava acontecendo com meus filhos e minha mulher me destruía.


-Vou conversa com o contratante e vê se podemos remarcar para outro dia. -Arleyde disse depois de alguns minutos em silêncio.
-Se não puder paga a porra da multa, mais aqui eu não vou ficar nunca! -exasperei.
-Calma querido! Eu nunca que iria manter você aqui nessas circunstâncias. Nem que eu tenha que brigar com o contratante.
-Obrigado Lele -disse puxando ela para um abraço apertado.
-Que isso querido! Vou lá vê se o motorista já está pronto. -assenti a soltando do abraço.


Não demorou muito e Rober  apareceu dizendo que o motorista tava pronto. Peguei Miguel que estava brincando com Juliano no outro camarim e fomos para a vã.


-Querido, o Rober e o Well vai com você! Qualquer coisa que precisar é só ligar.
-Obrigada Lele -dei um beijo em sua bochecha e entrei na vã.



Enquanto seguiamos em viajem, Miguel ia todo quietinho jogando em meu celular que ele pediu todo meigo e para ele perceber aquele clima ruim acabei cedendo. Fiquei quieto enquanto batucava o pé impaciente. Parece que nada tava dando certo, justamente naquele dia, naquele horário estava um trânsito horrível. Ta certo que o trânsito ali era constante, difícil ate de acostumar, mas eu achava que por ser umas 14 hrs estaria com menos movimentação.
Quando finalmente chegamos eu liguei para meu pai, que me informou o hospital que  tinha levado Sophia.
Deixei Miguel com minha irmã e segui para o hospital o mais rápido possível.



-Como está minha mulher e meus filhos pai? -cheguei logo perguntando aflito.
-Ainda não sei, estou esperando o médico com noticias.
 -Ai Meu Deus queira que nada ruim aconteça com minhas vidas! -Me sentei naquele chão frio da sala de espera e abaixei a cabeça.
-Fica calmo Luan, vai dá tudo certo!
-Tomara Pai!


Fiquei quieto um tempo ate que sinto me abraçando e não precisei nem olhar para ter certeza que era minha mãe. Que mesmo sem eu pedir sabia que eu precisava daquele apoio, carinho e colo.


-Acompanhantes de Sophia Moraes Santana? -levantei em um sobresalto.
-Eu doutor! -respondi rapidamente.
-Você é o que da paciente?
-Marido! Como está minha mulher e meus filhos doutor?
-Olha seu Luan, ela teve uma hemorragia, que graças ao nosso bom Deus, não ocasionou nada grave para os bebês.
-Ai graças a minha nossa Senhora! -disse aliviado.
 -Senhor, o importante agora é que a paciente faça repouso absoluto ou caso contrário seus filhos podem nascer prematuros.
-Pode deixar que eu vamos vigiar essa teimosinha doutor! -Minha mãe disse e o Doutor sorrio.
-Ótimo! Querem vê a paciente?
-Sim, por favor Doutor.
-Peço que vai um de cada vez e que não causem fortes emoções na paciente. -Assentimos- Quem quer ir primeiro? -Olhei meus pais que disseram que eu poderia ir. Sorri agradecendo e segui o Doutor.



* * *

Sophia Narrando


Acordei com a luz forte batendo em meu rosto e senti os dedos do meu marido acariciando minha mão em pequenos círculos. Era inconfundível seu toque, por isso nem precisa olhar para ter a certeza.


-Amor? -disse chamando sua atenção que estava com a cabeça encostada na cama e desconhecendo aquele lugar onde eu se encontrava.
-Bom dia minha pequena -disse sorrindo pequeno- Como está?
-Bem... Mas onde eu estou?... Que dizer eu sei que estou em um hospital que está óbvio -ri e ele me acompanhou- Por que eu estou aqui?
-Bom Prin, você teve uma hemorragia e desmaiou. Não se lembra?
-Você dizendo eu me lembrei! Como está nossos pequenos? -coloquei a mão na barriga.






-Estão bem Prin, graças a Deus! Mas estão reclamando muito com a mamãe teimosa deles pelo esforço e implorando que ela fique quietinha para eles nascerem saudáveis.
-Ah não -fiz bico- Isso é serio?
-Sim e nem adianta esse bico lindo -sorrimos-
-Poxa amor, já estou quase sem andar, que repouso a mais vou ter que fazer? - O olhei agoniada e com um bico ainda formado em meu rosto, como uma criança birrenta.
 -Todos que precisar e nem adianta esse bico pequena -disse mordendo meu bico.
-Ta bom né? tudo pelo nossos pequenos nascerem saudáveis.
-Assim que se fala! -me deu um selinho e escutamos bater na porta.
-Será que aqui nesse quarto que tem uma grávida linda que esqueceu a loira dela?
 -Marii!



Expressei muito feliz pela visita de minha amiga. Me acomodei de um jeito que ficasse sentada confortavelmente, uma coisa que era difícil já que a barriga incomodava.


-Que saudade sua amiga, foi embora de Londrina e nem ligou mais para as amigas. -Disse fazendo drama.
-Desculpa loirinha! -fiz bico.
-Te perdoo só pela saudade enorme que estou sua. -Falou cumprimentando Luan e vindo me dar um abraço apertado, um abraço de amiga que eu sentia saudade.
-Assim eu choro sua chata -falei emocionada.
-Cuidado Marizinha, essa daí tá toda chorona. -Luan disse rindo e Marii à acompanhou.
-Olha a palhaçada vocês dois viu? -fiz bico e não resisti e os acompanhei rindo.



* * *

Fui liberada naquele mesmo dia na parte da tarde. Fui recebida em casa com muita alegria novamente por todos. Eu agradecia todos os dias por ter uma família linda, que Deus e Luan tinham me proporcionado.


-Amiga venha cá tirar uma foto comigo! -Marii disse me chamando enquanto Luan tinha ido buscar cobertores e estávamos fazendo brigadeiro.

Marii, depois de muita insistência minha, iria ficar em minha casa por uma semana. Ela tinha concordado já que Caio estava viajando fazendo um filme e só voltaria dali uma semana. Aproveitei a oportunidade para ter minha amiga perto de mim. Eu sentia muita saudade dela, já que éramos grudadas antes de eu namorar Luan e ela Caio. Quando casamos então tudo conspirava para nos distanciar, pela falta de tempo e correria, mas nada que acaba-se com nossa amizade.

Assim que ela postou nossa foto, meu telefone já apitou, corri para vê e curtir.


"Olha quem eu vim visitar o// Minha morena gatona, que estava com muuuita saudade. #Em #Contagem #Regressiva #Vem #Bebês #Da #Titia <3"



-Titia é?
-Claro uai -deu de ombros- Você é como minha irmã, então são meus sobrinhos. -Sorri com sua teoria.
-Ai Meu Deus -à abracei forte pelo pescoço.
-Cuidado para não esmagar ela muié -Luan disse rindo chegando na cozinha. Lhe dei língua e Matheus riu.
-É mamãe não pode esmagar minha namorada!
-Sua o que Miguel? -Lhe olhei espantada.
-Namorada -Marii riu e Luan também.
-Sô relaxa, Miguelito é meu namorado de brincadeira, né anjo? -ele concordou.
-Verdade mamãe -ele sorriu sapeca.
-Não nega o pai que tem! -resmunguei.
-Como se a mãe dele fosse santinha. "Perto de papai ela é santinha, quando o sogrão não tá, ela perde a linha" -ele cantarolou sua própria música.


* * *

Mariana passou aquela semana toda comigo, foi até bom já que Luan teve que viajar e ficou menos preocupado.
Caio assim que voltou de viagem foi até minha casa me visitar e aproveitou para buscar Marii, que com muito sacrifício eu deixei ir.
Foi bom que matamos a saudade e prometemos manter contato sempre que possível.
Luan chegou no outro dia e matamos a saudade do nosso jeito. Era bom saber que mesmo eu estando enorme de gorda ele ainda me amava e me desejava com a mesma intensidade.
Parece bobeira, mas toda grávida tem essa insegurança.

* * * 


-Amor quando vamos montar o quartinho dos bebês? -perguntei enquanto estava deitada em seu peito e ele alisava minha barriga.
-Vamos ter que esperar para saber o sexo deles pequena.
-Verdade! já estou com 7 meses, daqui a pouco eles nascem e não podemos ter comprado nada ainda.
-Isso não vai acontecer pequena, eles prometeram para o papai que essa próxima consulta eles vão deixar, né filhotes? - No mesmo momento eles chutaram forte minha barriga fazendo arfar. Pareciam estar respondendo o pai. -Doeu amorzinho?
-Sim, eles são bem espoletas e chutam forte.
-Não pode fazer isso com a mamãe fiotes, assim machuca ela. -ele disse conversando com minha barriga e eles ficaram calmos.
-Obrigado amor, eles ficaram quietos ouvindo a voz do papai -ele sorrio bobo.
-Sinal que já conhece a voz do lindão aqui -riu convencido.
-Humildade mandou lembranças!
-Manda um beijão pra ela também. -rimos juntos.



Dormir naquele dia agarradinha com meu marido e com os bebês calmos, como era muito difícil ultimamente.
Acordei no outro dia com os braços de Luan me envolvendo, me livrei com cuidado para não acorda o mesmo. Tomei um banho fresquinho, já que São Paulo estava muito quente e coloquei uma roupa levinha.





Estava concentrada tomando meu café e conversando com Maria, quando senti os braços do meu marido me envolvendo e um beijo estalado na bochecha.


-Como está linda minha muié -sorri com seu elogio. -Bom dia Maria linda -deu um beijo em sua bochecha e ele sorriu tímida.
-Bom dia meu querido!
-O que vocês estavam vendo aí? -apontou para o papel em minha mão.
-Olha -sorri e entreguei a carta em sua mão. Vi que a fisionomia de Luan mudou totalmente.
-O que significa isso Sophia? -me olhou com um olhar totalmente frio.














sábado, 22 de novembro de 2014

Capítulo 86

(...)

5 Mespois...




Nesses 5 meses que se passaram já tínhamos contado para nossa família sobre o novo mascotinho da família, que por sinal foi muito bem vindo. Todos ficaram muito feliz equ um netinho ou sobrinho para mimar. Bruna era a mais empolgada, vivia falando que agora queria uma menina para mimar e encher de presentes.
Meu casamento continuava o mesmo, até arriscaria dizer que ficava melhor a cada dia. Luan sempre romântico me surpreendendo cada dia mais.
Miguel todos os dias me cobrava seu irmão logo. Tadinho ele achava que o irmão iria nascer assim da hora para outra.
Com meus 5 meses, já estava com a barriga um tanto enorme, parecia que tinha engolido uma melancia enorme.


Partiu agora descobrir se vem aí a Nick ou Breno negolas, depois vorto pra dizer proceis.



-Vamos Sô -Luan me apressava pela segunda vez já, parece que não entendia que agora era uma dificuldade extrema entrar em alguma roupa.
-Calma Luh! Poxa esta difícil achar algo que me caiba.



Finalmente consegui termina, achei algo que por enquanto me servia. Precisava de fazer compras com urgência.






-Mamãe eu posso ir também? -Entrou Miguel junto com pipoca correndo.
-Não filho, o lugar que mamãe vai com seu pai não pode entrar criança.
-Mas eu não sou criança -resmungou triste- Eu sou homem já!
-Sim você é o homenzinho da mamãe, mas mesmo assim não pode ainda.
-Porque?
-Filho não é não! -Luan se pronunciou autoritário- Quando você for maior e estiver casado vai poder ir com sua esposa.
-E quem disse que meu filho vai casar? -botei a mão na cintura emburrada.
-Ta vendo filhão? Sua mãe ta com ciúmes. -Luan disse rindo e Miguel o seguiu.
-Olha vocês dois,a palhaçada. -fiz bico.
-Fica assim não amorzinho -disse Luan vindo e me dando um selinho.
-Sei! Dá beijo na mamãe filho -me abaixei em sua altura e o mesmo me deu um selinho.-Fica comportadinho ok? A Maria vai cuidar de você.
-Ta bom mamãe. Posso ficar vendo desenho aqui no quarto seu e do papai com o pipoca?
-Pode filho, mas sem bagunça. -O adverti.
-Chega amor, vamos logo! -Luan me puxou impaciente.
-Calma homi! -rimos-



Seguimos para a clinica com Luan muito ansioso. Ele estava mais aflito que eu dessa vez, eu ate o entendia já na primeira ele quase não participou. Eu sorria por vê sua felicidade radiando por ter mais um filho (a).
Chegamos na clinica e ficamos esperando por um tempo na sala de espera, ate minha doutora Claudia que é um amor de pessoa chamar meu nome.


-Como está a mamãe mais linda?
-Cansada Claudia, essa barriga ta muito pesada.
-Realmente está maior que da ultima consulta. Esta fazendo a dieta certinha?
-Tô sim, Luan fica me controlando dia todo.
-Claro! Se deixar essa muié come tudo que não pode Claudia.
-Não deixa mesmo Luan!
-Que isso? Complô contra mim?
-Que isso querida! Vamos a ultra?
-Vamos sim antes que um certo papai aí infarte de ansiedade. -rimos e Luan fez careta.



Segui e coloquei a roupa adequada para aquele momento e segui para a sala que Luan conversava com Claudia e a mesma arrumava os equipamentos.


-Atrapalho? -perguntou pois tinha percebido que a conversa tinha se encerrado.
-Não querida, estava apenas tirando dúvidas do seu marido.
-Ah sim -sorri.

Me deitei naquela cama e a doutora jogou um gelzinho um tanto gelado em minha barriga. Foquei meu olhar no monitor enquanto ela passava o aparelhinho e observava atenta sem pronunciar nenhuma palavra.


-Já volto queridos, preciso da opinião de um segundo médico. -Fiquei logo desesperada.

  "será que é algo com meu bebê? Será que aconteceu algo?"
Ela não demorou a voltar com um Médico novinho, loiro e magrinho. Eles cochichavam enquanto olhava o monitor. Não demorou e ela o agradeceu e o mesmo se retirou da sala.



- Claudia, houve algo com nosso bebê? -perguntou Luan aflito, assim como eu estava.
-Houve uma alteração da ultima consulta para cá, por isso chamei o Diogo para vê se o que eu desconfiava fazia sentido.
-Claudia o que houve? estou ficando preocupada! -disse estando do mesmo modo que Luan.
-Fiquem calmos, não é nada ruim!
-O que é então?
-Na ultima consulta tinha apenas um embrião se desenvolvendo, agora posso observar dois.
-Isso que dizer que? -Luan perguntou ainda sem entender.
-Parabéns papais, vocês estão esperando gêmeos.
-Ai Meu Deus! -Luan expressou emocionado- Obrigada amor, obrigada por me dar mais um filho, que dizer dois -rimos e Luan me deu um selinho demorado ainda emocionado.
-Bom casal, agora cuidado redobrado certo? -assentimos.
-Mas doutora, já dá para saber o sexo?
-Bom, vamos vê. -ficamos em silêncio esperando ela analisando.
-Bom queridos, infelizmente ainda não podemos saber. Seus bebês estão de perninhas fechadas.


ficamos triste com a noticia mas não podíamos fazer nada. Depois de várias recomendações de repouso e dieta redobrada fomos embora.


-Prin? -Luan chamou minha atenção enquanto estávamos parado em um sinal.
-Oi amor -lhe olhei.
-A consulta é agora em 15 dias né?
-Sim, por que?
-Daqui 15 dias eu vou estar em turnê na Bahia -ele disse cabisbaixo -Queria tanto estar aqui com você para saber o sexo dos nossos bebês.
-Não fica assim amor -fiz carinho em seu rosto- Podemos dar um jeito de você estar presente mesmo não estando aqui.
-Como assim Prin? -ele disse confuso.
-Eu posso te ligar e você ouvir toda a consulta como se estivesse aqui comigo. -Ele sorriu de lado.
-Obrigada Prin -me deu um selinho- Não sei o que seria de mim sem você. -falou alisando meu rosto me arrancando um sorriso.
-Eu te amo.
-Eu que te amo, mina pequena. -sorrimos.


Seguimos para a casa naquele clima gostoso. Chegamos em casa e fomos recebidos por uma festinha, todos estavam ali pensando que sabíamos o sexo do bebê, que dizer bebês, mais eles ainda não sabiam desse detalhe.


-E então, é minha sobrinha quem vem agora? -Bruna perguntou aflita nos fazendo rir.
-Bom né gente, temos duas noticias, uma boa e uma ruim. Qual vocês querem? -Luan perguntou e todos responderam em um coro que queriam saber a ruim primeiro.
-Então, é que nossos bebês são muito sapecas e não quiseram deixar nos saber quem vem por aí.
-Poxa -Bruna disse cabisbaixa- Mas pera ai, você disse tudo no plural? -ela disse espantada e Luan riu.
-Então Bubu, essa é a boa. -Todos ficaram surpresos e vieram nos parabenizar.
_ vocês ?
_ estou gravida de gêmeos Bru -ela toda doidinha me abraçou forte beijando meu rosto e mal dando espaço para que os outros nos abraçassem também-

Estávamos ali animados e bem felizes, só estava sentindo falta de uma única pessoa. Meu filho, meu bebê. Pedi licença à todos e fui procurá-lo. Encontrei-o no quintal, onde ele brincava com o Pipoca. Na verdade conversava.

_ é Pipoca, o bebê nem chegou e a mamãe nem lembra mais de mim... Nem o papai, só você -abraçou o cachorro e aquilo partiu meu coração-
_ filho ?
_ oi -respondeu seco, Miguel não era assim-
_ não quer entrar ? Comer com a mamãe ?
_ não, brigado -respondeu e se levantou- vem Pipoca

Me deixou ali com cara de tonta e saiu indo para os fundos da casa. Sentei em uma cadeira que estava ali, e fiquei sem saber o que fazer w o que dizer para o meu filho. Por um momento segurei o choro, olhei para a imensidão do céu e respirei fundo, Luan chegou me abraçando por trás e beijando meu rosto.

_ o que foi hein Prin ?
_ nada não amor -respondi quase sem voz e ele percebeu-
_ fala pra mim o que foi ? Fala
_ é o Miguel, estava dizendo que eu e você só queríamos saber dos bebês e foi todo grosseiro comigo que sou a mãe dele
_ ele fez isso Sophia ? -falou alterado-
_ não foi por querer, eu conheço ele. Mas fiquei chateada só isso Luan -deixei as lágrimas escaparem- 
_ calma minha princesa, vai focar tudo bem -limpou todas elas e beijou minha testa-

Voltamos para dentro de casa e eu voltei a conversar com o pessoal que aos poucos foram indo embora e acabou restando somente eu e Luan e o Miguel, que ainda estava pela casa com a Pipoca.
Subi para tomar banho e quando saí procurei uma lingerie e vesti, parei em frente ao espelho e olhava sorrindo para o meu barrigão enorme. Sorri, Luan chegou por trás me abraçando e dando um beijo em minha bochecha.

_ vai ser assim agora mãe ? -escutamos a voz do Miguel e olhamos para a porta- todo mundo só quer saber desse bebê chato e ninguém mais liga pra mim -seu rostinho estava vermelho, sua boca tremula e ameaçando o choro-
_ claro que a mamãe e o papai ligam pra você
_ MENTIRA SUA ! -ele gritou-
_ Miguel, pedi desculpas pra sua mãe agora ! -Luan falou duro com ele-
_ NÃO QUERO ! NÃO VOU ! -gritou novamente desafiando o pai-
_ vai pro seu quarto agora -ordenou e ele foi chorando, tentei ir atrás mas Luan me impediu de ir e disse que ele iria conversar com ele-

Coloquei um shorts e fiquei somente de sutiã já que nada mais me servia. E fui me deitar.




Luan Narrando


Saí do quarto indo direto pro quarto do Miguel, mas ao tentar abrir a porta notei que estava trancada. Bati e nada, o jeito foi procurar a chave reserva e quando consegui abrir ele estava sentado no chão, chorando.


_ filho ?
_ saí daqui, você não gosta mais de mim. Você gritou comigo ! -falou baixo e sem me olhar-
_ o pai veio conversar com você de homem pra homem -me sentei ao lado dele-
_ agora cê quer fala comigo ?
_ agora. Foi muito feio o que você disse pra sua mãe, ela ficou triste
_ tamém fiquei e ninguém fez nada
_ você já está grande, um homenzinho e tem que entender. Lembra que eu e sua mãe te falamos que você ia ganhar um irmãzinho ?
_ eu sei e ele tá na barriga dela
_ isso mesmo, e você não pode ficar triste, tem que ajudar ela cuidar deles
_ é mais de um ? Meu deus socorro ! -ri disfarçadamente-
_ o papai e a mamãe sempre vai amar você. Ninguém vai nunca te esquecer, não mesmo
_ tem certeza ?
_ tenho sim garotão, vem cá !


Ele me olhou desconfiado e colocou o dedo na boca, mas acabou vindo e eu o abracei, dando um beijo em sua bochecha. 
Ainda conversei mais um tempo com ele e ele se desculpou, e disse que pediria desculpas a Sophia.
Esse era o meu filho, ciumento igual aos pais. Sei que não é fácil você ser filho único e do nada vir mais dois. Mas eu farei de tudo para que ele não se sinta excluída, não se sinto abandonado nem por mim nem pela mãe.
Coloquei-o pra dormir, e voltei pro quarto deitando-me junto com a Sophia e dormindo.

...

Sophia Narrando


Aos sete meses de gestação estava tudo mais complicado. Minha barriga estava gigantesca, e eu tinha algumas complicações. O que deixava meu marido preocupado.
 Ainda não sabíamos o sexo dos bebês que sempre se escondiam na ultra, mas estavam todos jurando que seriam duas lindas meninas.
Luan voltava hoje de viagem e eu estava em casa com Miguel, que agora estava mais manhoso do que nunca.


_ oi meus amors -chegou me dando um selinho e por impulso se ajoelhou beijando minha barriga, fazendo Miguel nos olhar atravessado- e aí filhão -disse todo empolgado-
_ oi pai -voltou a assistir o desenho que passava-
_ o que deu nele ?
_ ciumes dos bebês, certeza !
_ ela ainda tá assim ?
_ tá, e pior daquela vez. Outro dia me deixou doida, e morrendo de vergonha
_ por que ?
_ seus tios deram uma passada aqui para nos visitar junto com o seu pai, aí ficamos conversando sobre os bebês e todo aquele mimo todo. Aí seu filho com manha chorou, se jogou na escada, gritou. Deu um show
_ esse menino tá impossível
_ quero só ver quando os bebês nascerem -suspirei-
_ eu vou estar com você e rezando para que ele melhore -selou meus lábios- e você, melhor ? Parou as dores ?
_ vira mexe eu ainda sinto, mas como a doutora pediu eu faço repouso, não pego peso e nem como besteiras 
_ isso aí minha gatinha -nos beijamos e fomos nos sentar no sofá de novo-
_ e você tem show quando ?
_ hoje, mas é a uma horinha daqui
_ queria ir -fiz bico-
_ ô princesa, melhor não arriscar né. Mas eu volto pra casa
_ é bom voltar mesmo, e nada de ficar de foguinho com aquelas fulanas oferecidas e que você sabe que de fãs não tem nada
_ tudo isso é ciumes Prin ?
_ cuidado com o que é meu -nos beijamos uma segunda vez-
_ posso levar o Miguel comigo ?
_ do jeito que ele tá azedo, mas tenta a sorte
_ Miguel ? -chamou e Miguel olhou- vamos no show do papai ?
_ não ! Leva seus bebês ! -fez bico todo nervoso e enciumado-
_ Miguel, eu já conversei com você filho
_ não quero, que ir pra casa da minha avó Marizete
_ pois vai focar em casa pra deixar de ser bocudo
_ tudo põe eu de castigo -resmungou-
_ Miguel, ainda falando ?
_ amor, pega leve vai
_ pega leve nada não. Onde já se viu isso


Não falei mais nada e ficamos ali até que ele dormiu com a cabeça em meu colo. Logo as horas passaram e eu o acordei para se arrumar pro show. Miguel acabou pedindo desculpas e pediu para ir e eu fiquei sozinha em casa. Tomei um banho, coloquei uma roupa fresquinha e me deitei no sofá dando uma cochilada. 
Estava em um cochilo dos bons, mas acordei sentindo dores bem no pé da barriga, e não eram dores que poderiam passar despercebidas o que me assustou.
Levantei e fui até a cozinha beber água e quando estava voltando senti algo escorrer por minhas pernas. Coloquei a mão na coxa e senti algo estranho, quando olhei era sangue. Me desesperei, comecei a chorar e só então me lembrei que eu tinha que ligar pra alguém.



_ oi Prin, tá tudo bem ?
_ amor me ajuda !
_ p que foi Sophia, ta passando mal ?
_ Luan, eu acho que estou perdendo nossos filhos -estava chorando muito- me ajuda Luan, eu tô sangrando, não sei o que fazer 
_ eu vou ligar pro meu pai ir te buscar e tô saindo daqui agora. Fica calma, vai dar tudo certo
_ vem depressa por favor !


Assim que desliguei me sentei e voltei a chorar, a dor não passava e o sangue não parava de descer. Fui me sentindo sonolenta e acabei apagando...















terça-feira, 4 de novembro de 2014

capitulo 85



Capitulo Dedicado para Filipa que hoje faz 23 aninhos o// Amor parabéns viu? Muitas felicidades e que o Senhor te abençoe cada vez mais! Espero que goste!


BOA LEITURA AMORES :)


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-Há não, não tô com sono ainda. -fiz bico-  Quero fazer outra coisa -sorri maliciosa-
-Aé? O que? -não respondi com palavras, mas atos-


 Subi em cima de Luan e ataquei ferozmente sua boca. Eu tinha sede de sua boca, de seu corpo colado no meu. Dizem que a gravidez aumenta o apetite sexual e realmente é verdade.



 Arranhava seu peitoral nú enquanto suas mãos estavam paradas em meu quadril me segurando com firmeza. Estava sentada em cima do seu membro que mesmo coberto pela boxe azul estava bem acordado. Me movi em cima de seu membro e Luan grunhiu e puxou meu corpo colando mais em si, se isso fosse possível.
Luan me virou na cama ficando no comando. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo e voltaram levando com si minha camisola e jogando a mesma no chão.
Me encontrava desarmada debaixo de seu olhar, somente com minhas peça intima debaixo. 
Seus olhos mostravam totalmente um desejo animal que me daria medo se eu não eu se estivesse da mesma forma.
Suas duas mãos envolveram meus seios me fazendo arfar e cravar minhas unhas em suas costas.
Não demorou para meu soutien se encontrar no chão do quarto e sua boca descer para meu seio esquerdo me fazendo dar um grito de surpresa.
Sua boca ficou algum tempo ali me dando prazer e fazendo arfar, até se dá por satisfeito e ir em direção da minha intimidade. Quando Luan colocou sua mão para puxar a peça, um toque na porta nos alertou.


-Quem é? -Luan respondeu dali mesmo, deitando do meu lado e cobrindo nosso corpo com um lençol.
-Sou eu papai. Quero dormir com você e a mamãe. -respondeu Miguel.
-E agora? -Luan me olhou.
-Abra lá, não tem outro jeito. -respondi.
-E o que faço com isso? -apontou para o volume de seu membro dentro da boxe.
-Vai lá tomar um banho de aguá fria. -ele fez um bico inconformado mas foi.

Levantei e vesti minha camisola novamente e fui abrir para meu filho, que se encontrava com os olhinhos pequeno de sono.

-Que houve meu amor? -falei o pegando no colo.
-Sophia! -Luan disse com uma voz alta me fazendo assustar, assim como Miguel que o olhou e se encolheu em meu pescoço.
-Que houve guri? 
-Você ainda pergunta o que houve? -me repreendeu- Você sabe que não pode pegar peso.
-Ah é isso?
-Não faça mais -veio para meu lado e tentou pegar Miguel que o olhava desconfiado.- Desculpa filho, te assustei? - O mesmo assentiu com a cabeça- Desculpa meu amor, sua mãe que está fazendo o que não pode. -me repreendeu com o olhar.
-Por que ela não pode me pegar papai? 
-Amanhã você vai saber! Agora por que o senhor ainda está acordado?
-Por que eu tive um pesadelo -fez bico.
-Então venha dormir com o papai -pegou ele do meu colo e foi em direção da cama.

Olhei eles se acomodarem e apaguei a luz deitando do lado deles. Somente a luz do abajur e da lua ficaram ali no quarto. Ficamos bastante tempo aninhando Miguel ate enfim ele pegar no sono.

-Princesa me promete uma coisa? -Luan disse baixinho para não acordar Miguel.
-O que?
-Que não vai mais pegar peso? 
-Prometo amor, desculpa!
-Tudo bem, somente não quero que nada de ruim aconteça com você e nosso pequeno.
-Nada vai acontecer  meu amor -estiquei minha mão e alisei seu rosto.
-Ele cresceu tão rápido! -Luan disse olhando Miguel em seu sono profundo- Passo tanto tempo na estrada que perco muita coisa. Assim como perdi da piroca, agora to perdendo do meu filho. -Luan disse triste.
-Não fica assim amor -peguei sua mão e alisei- você só está fazendo aquilo que sempre sonhou. 
-Eu agradeço por isso sabe prin? Mas tem horas que cansa pelo fato de perder tanta coisa na minha vida.
-Mas pensa pelo lado bom anjo! Você faz aquilo que ama, seu maior sonho e tem o carinho de suas fãs que tenho certeza que supri qualquer coisa. -ele deu um sorriso pequeno.
-A única coisa que me motiva, são elas. Cada sorriso e palavra de carinho que me dá forças para viver nessa vida e não jogar tudo para o alto.
-Ta vendo! Pensa sempre nesse lado, saiba que sempre vamos te amar apesar da ausência em algumas horas, e claro, você sempre supri sua falta assim que volta para casa. -ele sorriu lindamente.
-Te amo muito minha princesa -beijou minha mão.
-Também te amo muito meu Príncipe. -sorri olhando em seus olhos.

Ficamos um tempo ali conversando sobre diversas coisas. Luan contava de seus show's e a loucura de suas fãs com um tom alegre, me fazendo feliz.

-Amor, que tal irmos terminar o que começamos no chuveiro? -perguntei assim que ficamos um tempo em silêncio.
-Há não Sô, já perdeu todo clima. O Jr. até desanimou.
-Poxa -fiz bico- Vou lá então tomar um banho sozinha -dei ênfase no "sozinha" e parti para o banheiro.

Não daria por vencida por ali, eu iria conseguir que Luan me satisfaze-se. Estava com uma vontade enorme dele que nada cessava. Já tinha calculado um plano em minha cabeça e parti para a ação. 

-Luan? 
-Hum? -resmungou por que já estava quase cochilando.
-Você tem o número do Lucas? -ele virou rapidamente seu olhar para mim.
-Que Lucas?
-Lucas Lucco uai, você tem?
-Você só pode está brincando comigo Sophia -ele falou rindo de nervoso se levantando.
-Não estou -falei séria, mas com um certo medo por dentro. Acho que não tinha medido minha tentativa de chamar atenção.
-Posso saber por que minha mulher que ligar para um homem? -me olhou bravo se aproximando.
-é que... Que saber Luan? Eu ligar pra ele ou qualquer outro homem livre para me satisfazer já que você desanimou. -Quando terminei de falar me arrependi pelo olhar do Luan. Ele se aproximou tão rápido me puxando pela cintura que me fez dar um grito de susto.
-Sra. Santana você vai se arrepender de ter dito isso.
-Aé? Vai fazer o que para me arrepender? - o provoquei.

Luan não disse nada apenas me empurrou me empresando na parede e atacando minha boca com uma urgência desesperadora, sua língua invadiu minha boca sem permissão.
Coloquei minhas mãos em seu pescoço o puxando e prendendo mais em mim.
As mãos do Luan foram para minha coxa as puxando e prendendo em sua volta.





Luan me levou em seu colo em direção do banheiro e me colocou sentada na bancada da pia enquanto suas mãos tiravam minha camisola e roupa intima, ele fez o mesmo com sua cueca. O olhei mordendo os lábios e o mesmo riu safado.
Luan me pegou em seu colo novamente e me levou em direção do chuveiro, abrindo o mesmo e fechando a porta do boxe.
Sua boca começou percorrer para o meu pescoço enquanto a água do chuveiro nos molhava.
Desci do seu colo e fui deslizando minhas mãos por seu corpo até seu membro que já estava ereto e latejava assim que o agarrei. Lentamente fui movimentando minha mãos em sua ereção o fazendo jogar a cabeça para trás e suspirar fundo.
Deslizei em sua frente ate dar de cara com seu membro, continuava o movimentando e olhando Luan que contia seus olhos vidrados em cada movimento meu.
Fui deixando rastros de beijos por toda sua extensão.

-Amor? -Luan implorou gemendo.

Sem pestanejar fui acomodando todo seu membro  em minha boca o fazendo grunhir. Deslizava lentamente indo para frente e para trás até as mãos ágeis de Luan forem para meu cabelo, enrolando desajeitado e movendo minha cabeça conforme sua vontade. O deixei conduzir saciando seu desejo. Amava ver sua cara enquanto o satisfazia.
Não demorou para seus movimentos aumentarem o ritmo e seu membro inchar em minha boca. Sabia que ele gozaria logo, então o ajudei naquele ritmo ate eu sentir seu gosto em minha boca. Fiz questão de engolir tudo e sorrir para ele que me olhava fascinado.


-Esse seu olhar me enlouquece -Luan disse me puxando para levantar e me encostando na parede.


Dei um gritinho de susto pela parede estar gelado e Luan riu.

-Você que me enlouquece! -disse puxando seu corpo para colar no meu. 


Sua boca voltou para a minha e suas mãos foram para a minha cintura me apertando em seu corpo. Luan pegou seu membro e aos poucos foi posicionando em minha entrado. Seu membro deslizou lentamente para dentro de mim me fazendo delirar e soltar alguns gemidos. Luan envolveu minhas pernas em volta de sua cintura e começou com movimentos lentos e ia aumentando aos poucos.





Tentava conter meus gemidos para não acorda meu filho, mais as vezes era inevitável, Luan era o mesmo, tentava controlar seus gemidos mordendo minha orelha e pescoço.
Logo trocamos de posição. Me virei de costas e me empinei para o Luan que logo me penetrou sem dó algum. Suas investidas eram violentas, com muita pressa e sede.
Suas mãos firmaram em minha cintura, me dando estabilidade e sua boca estava em meu ouvido sussurrando coisas obscenas. Não demoramos para chegar ao nosso limite juntos.
Minhas pernas fraquejaram, não conseguia nem ficar em pé. Luan com muito carinho me ajudou tomar um banho, agora de verdade. Deixei ele terminando seu banho e saí me secando. Saí enrolada na toalha e peguei um pijama molinho e uma roupa intima, me vesti. 
Percebi que Miguel estava ainda em seu sono profundo, deu graças a Deus por isso. "Já pensou ele acordar e ouvir coisas? Queria nem pensar nisso -ri sozinha com meus pensamentos-"

-Ta rindo de que muié? -coloquei a mão no peito pelo susto.
-Caramba menino! Que me matar?
-Que eu fiz muié? -perguntou chegando perto preocupado.
-Quase me mata de susto! Saiu de fininho do banheiro.
-Desculpa Prin -me deu um selinho e se agachou- Desculpa amor do papai, eu não queria assustar a mamãe e você. -deu um beijo em minha barriga.
-Anjo? -ele me olhou- Ta tudo bem -sorri- Só não faça mais!
-Pode deixar! Agora vamos descansar, vem! -me puxou em direção da cama.

Se aconchegamos um de cada lado do nosso filho e deitamos agarradinho nele que resmungou mais continuou em seu sono profundo. Luan começou contar algumas coisas sobre ter que ir viajar em breve à show, mais eu nem prestei muita atenção. Meus olhos foram pesando ate se fecharem por completo e eu adormecer.





* * * 

No outro dia, não acordamos muito tarde, era por volta das 10 hrs com Miguel pulando em cima de nos.  Mesmo estando ainda cansada levantei acompanhada de Luan e tomamos um banho rápido. Descemos para tomar café com Miguel e o mesmo estava na mesa "conversando" com Maria e comendo algo.

-Maria -disse surpresa por ela está ali, já não sabia se ela ainda trabalhava para nos já que mudamos de cidade.
-Minha querida, como você está? -perguntou sorridente.
-estou feliz por saber que não nos abandonou - a apertei em um abraço.
-Claro que não minha querida e além do mais seu Luan pediu com muito carinho, não tinha como recusar já que ama vocês como filhos.
-Ain Meu Deus, assim eu choro! -disse já emocionada.
-Liga não Ma, essa daí tá toda chorosa. -riu e cochichou algo em seu ouvido.
-Nossa meus parabéns meus queridos -me abraçou forte e eu olhei em dúvida para Luan que moveu os lábios dizendo ter contado da gravidez.

-Obrigado Maria -sorri.
-Nada querida! E então vamos se alimentar? fiz um bolo que o Luan e você adoram. -salivei só de pensar no bolo de laranja que Maria fazia.
-Confesso que já estava com saudade das suas comidas Ma -Luan disse a apertando em um abraço.
-Serio querido?
-Serio Ma! As comidas do estrangeiro não chegam aos pés das suas.
-Oh Meu querido, obrigado.
-Nem precisa agradecer mazinha, agora senta e toma café com nos.
-Muito obrigado querido, mas eu já tomei.
-Então ta bom! -Luan se sentou do meu lado e começou a se servir.
-Você nem para me esperar hein! -me repreendeu pelo olhar. -disse quando Maria pediu licença e foi para algum lugar da casa.
-Nem dava amor, tô mortinha de fome. Seu filho vai ser igual o pai, um guloso. -ele me olhou e deu língua.
-Hey mamãe, eu não sou guloso -Miguel disse fazendo bico.
-Não é você filho.
-Não? -perguntou surpreso. Papai você tem outro filho? -Miguel disse cabisbaixo.
-Daqui a pouco eu e a mamãe vamos conversa com você.
-Por que? -peguntou desconfiado.
-Depois filho! -disse.
-Ta bom.

Voltamos a conversa de outro assunto e até ouvir Miguel falando das coisas que fez enquanto estivemos fora. Depois que terminamos fomos para aquela etapa que seria a mais difícil, conversa com Miguel do seu irmão(a). 
Confesso que tava morrendo de medo dele não aceitar e virar uma etapa difícil aquela.


-Filho senta aqui -Luan bateu no sofá perto de nos.
-Ah pai, queria vê meu desenho -apontou para TV.
-Depois você vê filho, agora senta aqui -disse firme. Miguel não questionou mais e sentou perto de nos.
-Que foi papai?
-Filho, gostaria de ter um irmão ou irmã?
-Não -suspirei fundo.
-Por que não filho? -Luan perguntou.
-Por que irmão é chato, fica chorando e fazendo birra.
-Não pensa assim filho, pensa que você teria um amiguinho ou uma princesinha para você cuidar.
-E roubar meus pais também -disse baixo olhando para as mãos.
-Hey amor da mamãe, eu e seu pai não seriamos roubados por ninguém. Você só iria nos dividir um pouquinho assim -medi um espaço minusculo com a mão.
-Verdade mamãe? -perguntou manhoso.
-Claro que sim.
-Então eu acho que queria uma irmãzinha -sorrimos aliviado.
-Por que irmãzinha filho? -Luan perguntou.
-Por que ela seria minha princesinha e não roubaria meus carinhos. -rimos do seu ciúme dos seus brinquedos.
-E se eu disse-se que seu irmãozinho ou irmã esta à caminho? -passei a mão na barriga e ele me olhou sorrindo.
-serio mamãe? -assenti. Ele pulou em meu pescoço me dando um abraço apertado.
-Obrigado mamãe. Vai demorar muito pra ele chegar? 
-Um pouquinho filho. Seu irmãozinho ainda ta na barriga da mamãe. -Luan disse e ele me olhou curioso.
-como ele foi parar aí mamãe? -perguntou espantado fazendo Luan e eu rimos.
-Isso você vai descobrir quando tiver maior.
-Ta bom né? -deu de ombros - Posso vê meu desenho?
-Claro filho, vai lá!

Ele saiu em disparado ligando a TV para vê seu desenho e eu dei um suspiro de alívio.

-Viu Princesa nem foi difícil!
-Que bom amor! Mais por um momento achei que seria mais difícil, que ele iria sair esperneando e fazendo birra. -rimos.





(...)

5 Meses depois...










* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * 
Boa tarde amores :)

Bom desculpa a demora primeiramente. Vou dizendo a vcs que tá dificil postar pois to com enem para fazer agora sabado e domingo, tenho 2 seminários para entregar, fora as tarefas em casa. Ta um tanto apertado, mas eu faço de tudo para postar e agradar todas que são minhas leitoras fiéis. 
Uma única coisa que eu peço e que não me abandonem! 

Gostaram do capitulo? Miguelzinho atrapalhou nosso casal, mais nada que eles resolveram depois né? rsrs 
E agora 5 meses se passaram, como será que eles estão?

Bom meninas fiz uma enquete, pff votem! Votem tbm minhas fantasminhas!
É para mim saber o que vc estão achando da fic já que poucas comentam.

Agora quero vê os dedinhos trabalharem e comentarem bastaaaaaaaaante 















"Gostou? Comenta muito e seja feliz"